O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER PARA PREVENÇÃO DO ALZHEIMER
Artigos dessa série sobre Alzheimer
O que evitar como auxílio à prevenção da Doença de Alzheimer?
• Medicamentos do tipo estatinas (remédios populares para reduzir o colesterol, NT): O colesterol é uma parte
vital da bainha isolante de mielina dos neurônios e ajuda na propagação dos
impulsos nervosos; os intermediários metabolitos na via de biossíntese do
colesterol que são inibidos pelas estatinas são necessários para produzir a
CoQ10 (coenzima Q 10), bem como GLUT4s funcionais. O colesterol é também uma
parte integrante da membrana de plasma, conferindo estabilidade estrutural.
Qualquer interrupção induzida por medicamentos na síntese endógena do
colesterol - especialmente quando
combinada com uso prolongado, e com as recomendações gerais para as pessoas
limitar a ingestão dietética – pode matar de fome o cérebro em sua luta por
nutriente absolutamente crítico. Na verdade, os níveis elevados de colesterol
na vida adulta estão associados com um risco reduzido de demência, e o líquido
céfalo-raquidiano (LCR) de pacientes com DA demonstra ser mais reduzido em
colesterol do que a de controles saudáveis.62,63 A (enzima) HMG-CoA
redutase - alvo da terapia por estatinas - é abundante em células cerebrais. Elas
necessitam de um fornecimento constante de colesterol, e, quando a sua produção
é inibida, o resultado é uma perda de mielina, bem como a malformação de
membranas - incluindo aquelas da mitochondria.8 O comprometimento da
função mitocondrial priva o cérebro de ATP. Não é nenhuma surpresa que as
décadas de recomendações para a redução do consumo de colesterol e o excesso de
zelo na prescrição de estatinas está em paralelo ao aumento da incidência de DA.6
• Alimentos processados: Estes apresentam um assalto
nutricional quádruplo em cima de um cérebro que sofre os estragos da dieta
moderna: são normalmente ricos em carboidratos refinados; ricos em óleos
vegetais facilmente oxidados (rançosos); baixo em antioxidantes; e com baixo
teor de vitaminas e minerais.
• Insulina exógena: Embora a insulina tem sido demonstrado
melhorar a memória e cognição aguda, altos níveis crônicos de insulina são
conhecidos por prejudicar a função do cérebro.42,64 A insulina
exógena serviria para inibir a IDE (enzima depuradora de insulina) mais
fortemente, impedindo assim a liberação de ßA, fazendo-a ficar mais tempo no
líquido intersticial cerebral, onde fica sujeito a glicação e oxidação. Como se
observa, o maior risco para a DA é reservado para portadores ApoE4 que são
tratados com insulina exógena.
Terapias nutricionais e cuidados adicionais como prevenção da Doença de Alzheimer
Os danos observados em cérebros DA são complexos e
multifatoriais. Qualquer intervenção destinada a atrasar ou, eventualmente, reverter
esse dano, portanto, deve ser uma estratégia multifacetada projetado para
atender o maior número de fatores favoráveis possível. A maioria destas
práticas potencialmente úteis são da área da nutrição, mas ambas (restrições e
adições) podem ser consideradas modificações do estilo de vida.
Obviamente, a base do que pode ser considerado uma estratégia
“Anti-Alzheimer” é uma dieta reduzida em
carboidratos (Dieta Low Carb).
Além disso, existem inúmeros suplementos nutricionais que
podem ser eficazes com base em suas funções bioquímicas:
• Picolinato de cromo: O cromo é necessário para o bom
funcionamento do receptor de insulina, e tem sido comprovado em ajudar a
glico-regulação e sensibilidade da insulina.58,59
• Zinco: A enzima degradante de Insulina requer zinco como
um cofator.57
• Óleo de fígado de bacalhau (melhor qualidade possível):
Para equilibrar a relação Ω6 / Ω3 e diminuir a inflamação. Geralmente os óleos
ricos em ácidos graxos Ω6 (n-6) induzem a inflamação no corpo, enquanto que os
óleos ricos em Ω3 estimulam as vias anti-inflamatórias. A proporção de Ω6 para Ω3
na dieta americana moderna é estimada ser tão elevada quanto 30: 1, enquanto
que os nossos padrões alimentares evolutivos sugerem que é fisiologicamente
adequado uma relação mais estreita como 3: 1. 36,60 Adicionalmente, desequilíbrios
dietéticos desses ácidos graxos causam desequilíbrios na sua incorporação nas
membranas e organelas celulares,
resultando em alteração da permeabilidade e aumento da vulnerabilidade à
peroxidação lipídica.
• Triglicerídeos de cadeia média (TCMs): Estes ácidos graxos
saturados (principalmente encontrados em óleos de coco e de semente de palma)
são metabolizados de forma diferente dos outros e podem servir como uma fonte
de cetonas, mesmo na ausência da restrição de carboidratos.61
• L-carnitina: Este aminoácido é necessária pela carnitina
palmitoiltransferase-1, a enzima responsável pelo transporte de ácidos graxos
para as mitocôndrias, bem como outras enzimas na degradação das gorduras.50
Um paciente com uma dieta low carb com a intenção específica de incrementar a
oxidação dos ácidos graxos e da cetogênese provavelmente poderia se beneficiar
de carnitina suplementar.
• Coenzima Q10: CoQ10 é um membro vital do sistema de transporte
de elótrons na mitocôndria (e, por conseguinte, na geração de ATP) e também um potente
antioxidante. A administração CoQ10 foi mostrada em reduzir a produção de ROS (espécies reativas de oxigênio, radical
livre, NT) mitocondrial expostos a ßA em modelos animais de diabetes.18
Com o cérebro do DA lutando para produzir energia e sob grande stress
oxidativo, a CoQ10 pode ser um poderoso adjuvante.
• Antioxidantes: Além de aumentar os alimentos ricos em
antioxidantes na dieta, a suplementação de N-acetil-cisteína para a regeneração
de glutationa pode ser útil. (É interessante notar que os frutos mais ricos em
antioxidantes também são os mais baixos no índice e carga glicêmica; ou seja, os
berries) Suplementar com
superóxido dismutase, também pode ser benéfico.
• Atividade física: A atividade física induz o recrutamento
de GLUT4s e, finalmente, ajuda a manter a sensibilidade à insulina. O
treinamento de resistência ou de levantamento de peso (musculação) pode ser
particularmente benéfico, uma vez que serve para aumentar a massa muscular e,
potencialmente, aumentar a sensibilidade à insulina. Isto pode ser
especialmente protetor se iniciado mais cedo na vida, de modo a minimizar o
impacto da sarcopenia (perda de massa muscular) com a idade.
• Redução do estresse: o cortisol, o principal glicocorticoide e o hormônio do estresse, libera glicose em resposta a estressores
agudos.25 Em nosso ambiente moderno hiper-estressante, os nossos
corpos quase sempre percebem terríveis ameaças ao nosso redor. Níveis de
cortisol cronicamente elevados pode induzir a hiperglicemia, mesmo no contexto
de uma dieta reduzida de carboidratos.
• B12: Considerando que a vitamina B12 não é necessariamente
requerida para uma dieta terapêutica para a DA, é importante notar que a perda
de memória e o declínio cognitivo são insidiosos sinais de deficiência de
vitamina B12 a longo prazo. A suficiência de ácido no estômago é necessária
para a absorção de vitamina B12 e a produção de ácido no estômago naturalmente
diminui com a idade (considere-se a
questão da recomendação habitual de medicamentos como o omeprazol e similares
que reduzem a produção de ácido clorídrico pelo estômago, NT). Combine isso
com a possibilidade de que as pessoas mais velhas são menos propensas a
consumir alimentos ricos em vitamina B12 (pois exige um pouco mais de esforços
para produzir do que os alimentos convenientes, ou prontos para consumo
baseados de carboidratos refinados). A deficiência de vitamina B12 torna-se
bastante comum em idosos. A deficiência de vitamina B12 até pode ser confundida
com DA, por isso é que vale a pena ter níveis de vitamina B12 medidos em exames
de sangue se houver suspeita de DA.
-------------------------------------------------------------------------------
Diferenças entre a Apolipoproteina E3 e E4
Sabe-se que a diferentes isoformas dessa apolipoproteina tem importância em situações tão sui-generis como a Leishmaniose Visceral.
O gene apoE humano, mapeado no braço longo do cromossomo 19 (19q13.2), codifica uma glicoproteína com 317 aminoácidos, a qual desempenha um papel fundamental para o catabolismo de componentes ricos em triglicérides no corpo humano. Em humanos, existem três alelos principais do gene apoE, decorrentes de apenas duas alterações no DNA, chamados de:
O que é a Apolipoproteína
E?
As lipoproteínas são vesículas que transportam substâncias
não-solúveis em água - tais como ácidos graxos e colesterol - através da
corrente sanguínea. As apolipoproteínas aparecem na superfície de lipoproteínas,
onde servem como ligantes (fatores de reconhecimento) para os receptores e como
co-fatores em processos enzimáticos.8 O gene para a ApoE ocorre em
três isoformas (E2, E3 e E4), e teoriza-se que a sua distribuição é relativa a padrões de
migração evolutivos humanos e a adoção histórica de uma agricultura com base em
cereais.23 Grupos com maior tempo de exposição ao consumo de grãos
têm uma frequência inferior de E4, sugerindo que a ingestão elevada de
carboidratos pode ter sido uma seleção contra E4.5
As três isoformas da ApoE diferem por apenas um aminoácido,
mas esta substituição tem implicações bioquímica dramáticas.12 Estas
substituições únicas afetam a tendência de se tornar glicada, bem como
determina a afinidade de ligação de enzimas e receptores, razão pela qual as
três isoformas estão associados a diferentes tendências das medidas no soro das
frações LDL, VLDL e dos triglicéridios.8
Os neurônios possuem receptores da ApoE, o que sugere que a
ApoE desempenhe um papel na entrega e liberação de ácidos graxos, colesterol, e
de fosfolípidos para o cérebro. A entrega e reciclagem de colesterol no cérebro
é crítica porque o cérebro contém 25 por cento do colesterol total do corpo
humano – que funciona como anti-oxidante, isolante elétrico e componente
estrutural essencial das membranas plasmáticas. A ApoE4 está associada com a redução
de captação de LDL e todas as consequências que resultariam de uma incapacidade
de entregar colesterol e ácidos graxos para as células alvo.6 O
colesterol é um contribuinte essencial para a estrutura e função do cérebro, e
qualquer interrupção no seu fornecimento tem extremas consequências para a
função cognitiva.
----------------------------------------------------------------------------
Diferenças entre um cérebro normal e com DA
Ocorre atrofia geral, inclusive da região do hipocampo (memória), aumento de espaços com LCE (líquido céfalo raquidiano) e outras alterações.
Placas amiloides (fora do neurônio) e emaranhados neurofibrilares (dentro dos neurônios) em um cérebro com DA.
Bibliografia:
2. Cordain L, Eades MR, Eades MD. Hyperinsulinemic diseases of civilization: more than just Syndrome X. Comp Biochem Physiol A Mol Integr Physiol. 2003;136(1):95-112..
3. Cordain, L. Cereal grains: humanity’s double-edged sword. World Rev Nutr Diet 1999;84:19-73.
4. Craft S and Watson GS. Insulin and neurodegenerative disease: shared and specific mechanisms. Lancet Neurol2004;3(3):169-78.
5. Henderson S. High carbohydrate diets and Alzheimer’s disease. Med Hypotheses 2004; 62:689- 700.
6. Seneff S, Wainwright G, and Mascitelli L. Nutrition and Alzheimer’s disease: the detrimental role of a high carbohydrate diet. Eur J Intern Med 2011;22(2)134-40.
7. Kanoski S and Davidson T. Western diet consumption and cognitive impairment: Links to hippocampal dysfunction and obesity. Physiol Behav 2011;103(1):59-68.
8. Lane R and Farlow M. Lipid homeostasis and apolipoprotein E in the development and progression of Alzheimer’s disease. J Lipid Res 2005;46(5):949-68.
9. Moreira P, Santos M, Seica R, et al. Brain mitochondrial dysfunction as a link between Alzheimer’s disease and diabetes. J Neurol Sci 2007;257(1-2):206-14.
10. Mamelak M. Alzheimer’s disease, oxidative stress and gammahydroxybutyrate. Neurobiol Aging 2007;28(9):1340-60.
11. Reiman E, Kewei C, Alexander G, et al. Functional brain abnormalities in young adults at genetic risk for late-onset Alzheimer’s dementia. Proc Natl Acad Sci USA 2004;101(1):284-289.
12. Kamboh, MI. Apolipoprotein E polymorphism and susceptibility to Alzheimer’s disease. Hum Bil 1995;67:195-215.
13. Qiu W and Folstein M. Insulin, insulin-degrading enzyme and amyloid-β peptide in Alzheimer’s disease: review and hypothesis, Neuro Biol Aging 2006;27:190-198
14. Krikorian R, Shidler M, Dangelo K, et al. Dietary ketosis enhances memory in mild cognitive impairment.Neurobiology of Aging 2012;33:425e19-425e27.
15. Kroner Z. The relationship between Alzheimer’s disease and diabetes: Type 3 diabetes? Altern Med Rev. 2009;14(4):373-9.
16. Irie F, Fitzpatrick A, Lopez O, et al. Enhanced risk for Alzheimer disease in persons with type 2 diabetes and APOE ε4. Arch Neurol 2008;65(1):89-93.
17. Peila R, Rodriguez B, and Launer L. Type 2 diabetes, APOE gene, and the risk for dementia and related pathologies – the Honolulu-Asia aging study. Diabetes 2002;51:1256-1262.
18. Moreira P, Santos M, Sena C, et al. CoQ10 therapy attenuates amyloid β-peptide toxicity in brain mitochondria isolated from aged diabetic rats. Exp Neurol 2005;196(1):112-9.
19. Ott A, Stolk R, Van Harskamp F, et al. Diabetes mellitus and the risk of dementia: the Rotterdam study. Neurology1999;53(9)1937-42.
20. Reiman E, Caselli R, Yun L, et al. Preclinical evidence of Alzheimer’s disease in persons homozygous for the e4 allele for apolipoprotein E. NEJM 1996; 334(12):752-758.
21. Fukuyama H, Ogawa M, Yamauchi H, et al. Altered cerebral energy metabolism in Alzheimer disease: a PET study. J Nucl Med 1994;35(1):1-6.
22. Correia S, Santos E, Carvalho C, et al. Insulin signaling, glucose metabolism and mitochondria: Major players in Alzheimer’s disease and diabetes interrelation. Brain Research 2012;1441:64-78.
23. Corbo RM and Scacchi R. Apolipoprotein E (APOE) allele distribution in the world. Is APOE
4 a ‘thrifty’ allele? Ann Hum Genet 1999;63(4):301-10.
24. Mosconi L, De Santi S, Li J, et al. Hippocampal hypometabolism predicts cognitive decline from normal aging.Neurobiol Aging 2008;29(5):676-692.
25. Tortora G, Derrickson B, eds. Principles of Anatomy and Physiology. Hoboken, NJ: John Wiley & Sonds, Inc., 2006;474.
26. Strittmatter W and Roses Allen. Apolipoprotein E and Alzheimer’s disease. Annu Rev Neurosci 1996;19:53-77.
27. Cook D, Leverenz J, McMillan P, et al. Reduced hippocampal insulin-degrading enzyme in late-onset Alzheimer’s disease is associated with the apolipoprotein E-ε4 allele. Am J Pathol 2003;162(1):313-9.
28. Xie L, Helmerhorst E, Taddei K, et al. Alzheimer’s β-amyloid peptides compete with insulin for binding to the insulin receptor. J Neurosci. 2002;22(10):RC221.
29. Qiu W, Walsh D, Ye Z, et al. Insulin-degrading enzyme regulates extracellular levels of amyloid β-protein by degradation. J Biol Chem 1998;273(49):32730-8.
30. Gasparini L, Gouras GK, Wang R, et al. Stimulation of beta-amyloid precursor protein trafficking by insulin reduces intraneuronal beta-amyloid and requires mitogen-activated protein kinase signaling. J Neurosci 2001;21(8):2561-70.
31. Hoshi M, Takashima A, Noguchi K, et al. Regulation of mitochondrial pyruvate dehydrogenase activity by tau protein kinase I/glycogen synthase kinase 3beta in brain. Proc Natl Acad Sci USA 1996;93(7):2719-23.
32. Schmechel DE, Saunders AM, Strittmatter WJ, et al. Increased amyloid β-peptide deposition in cerebral cortex as a consequence of apolipoprotein E genotype in late-onset Alzheimer disease. Proc Natl Acad Sci USA 1993;90:9649-53.
33. Takeuchi M, Sato T, Takino J, et al. Diagnostic utility of serum or cerebrospinal fluid levels of toxic advanced glycation end-products (TAGE) in early detection of Alzheimer’s disease. Med Hypotheses 2007;69(9)1358-66.
34. Li Y and Dickson D. Enhanced binding of advanced glycation endproducts (AGE) by the ApoE4 isoform links the mechanism of plaque deposition in Alzheimer’s disease. Neur Letters 1997;26:155-158.
35. Shuvaev VV, Laffont I, Serot JM, et al. Increased protein glycation in cerebrospinal fluid of Alzheimer’s disease.Neurobiol Aging 2001;22(3):397-402.
36. Cordain, L Eaton SB, Sebastian A, et al. Origins and evolution of the Western diet: health implications for the 21st century. Am J Clin Nutr 2005;81:341-354.
37. Cordain L Eaton SB. Evolutionary aspects of diet: old genes, new fuels. World Rev Nutr Diet 1997;81:26-37
38. Viola KL, Velasco PT, Klein WL. Why Alzheimer’s is a disease of memory: the attack on synapses by A beta oligomers (ADDLs). J Nutr Health Aging 2008;12(1):51S-7S.
39. Woods S, Seeley R, Baskin D, et al. Insulin and the blood-brain barrier. Curr Pharm Des 2003;9(10):795-800.
40. Craft S, Peskind E, Schwartz M, et al. Cerebrospinal fluid and plasma insulin levels in Alzheimer’s disease – relationship to severity of dementia and apolipoprotein E genotype. Neurology 1998;50:164-168.
41. Convit, A. Links between cognitive impairment in insulin resistance: an explanatory model. Neurobiol Aging 2005;26 Suppl 1:31-5.
42. Watson G, Peskind E, Asthana S, et al. Insulin increases CSF Aβ42 levels in normal older adults. Neurology2003;60(12):1899-903.
43. Luchsinger J, Tang M-X, Shea S, et al. Hyperinsulinemia and risk of Alzheimer’s disease. Neurology 2004;63:1187-1192.
44. Greenwood CE, Kaplan RJ, Hebblethwaite S, et al. Carbohydrate-induced memory impairment in adults with type 2 diabetes. Diabetes Care 2003;26(7):1961-6.
45. Schubert D. Glucose metabolism and Alzheimer’s disease. Ageing Res Rev 2005;4(2):240-57.
46. VanItallie T and Nufert T. Ketones: metabolism’s ugly duckling. Nutr Rev 2003;61(10):327-41.
47. Veech R. The therapeutic implications of ketone bodies: the effects of ketone bodies in pathological conditions: ketosis, ketogenic diet, redox states, insulin resistance, and mitochondrial metabolism. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 2003;70(3):309-19.
48. Martin B, Mattson MP, Maudsley S. Caloric restriction and intermittent fasting: two potential diets for successful brain aging. Ageing Res Rev 2006;5(3):332-53.
49. Prolla TA, Mattson MP. Molecular mechanisms of brain aging and neurodegenerative disorders: Lessons from dietary restriction. Trends Neurosci 2001;24(11 Suppl):S21-31.
50. Devlin T, ed. Textbook of Biochemistry with Clinical Correlations. Hoboken, NJ:John Wiley & Sons, Inc., 2011;691-702.
51. Gasior M, Rogawski M, and Hartman A. Neuroprotective and disease-modifying effects of the ketogenic diet. Behav Pharmacol 2006;17(5-6):431-9.
52. Kashiwaya Y, Takeshima T, Mori N, et al. D-β-Hydroxybutyrate protects neurons in models of Alzheimer’s and Parkinson’s disease. Proc Natl Acad Sci USA 2000;97(10):5440-4. 53. Henderson S. Ketone bodies as a therapeutic for Alzheimer’s disease. Neurotherapeutics 2008;5(3):470-80.
54. Cordain L. The nutritional characteristics of a contemporary diet based on Paleolithic food groups. J Am Nutraceut Assoc 2002;5:15-24.
55. Siri-Tarino P, Sun Q, Hu F, et al. Meta-analysis of prospective cohort studies evaluating the association of saturated fat with cardiovascular disease. Am J Clin Nutr 2010;91(3):535-46.
57. Miller B, Eckman E, Sambamurti K, et al. Amyloid-β peptide levels in brain are inversely correlated with insulysin activity levels in vivo. Proc Natl Acad Sci USA 2003;100(10)6221-6.
58. Lamson DW, Plaza SM. The safety and efficacy of high-dose chromium. Altern Med Rev 2002;7(3):218-35.
59. Cefalu WT, Rood J, Pinsonat P, et al. Characterization of the metabolic and physiologic response to chromium supplementation in subjects with type 2 diabetes mellitus. Metabolism 2010;59(5):755-62.
60. Denniston K, Topping J, Caret R. General, Organic, and Biochemistry. New York, NY;McGraw- Hill, 2011;574 and 772-773.
61. Henderson ST, Vogel JL, Barr LJ, et al. Study of the ketogenic agent AC-1202 in mild to moderate Alzheimer’s disease: a randomized, double-blind, placebo-controlled, multicenter trial. Nutr Metab (Lond) 2009;6:31.
62. Mielke MM, Zandi PP, Sjögren M, et al. High total cholesterol levels in late life associated with a reduced risk of dementia. Neurology 2005;64(10):1689-95.
63. Mulder M, Ravid R, Swaab DF, et al. Reduced levels of cholesterol, phospholipids, and fatty acids in cerebrospinal fluid of Alzheimer disease patients are not related to apolipoprotein E4. Alzheimer Dis Assoc Disord 1998;12(3):198-203.
64. Reger MA, Watson GS, Green PS, et al. Intranasal insulin administration dose-dependently modulates verbal memory and plasma amyloid-β in memory-impaired older adults. J Alzheimer’s Dis 2008;13(3):323-31.
This article appeared in
Wise Traditions in Food, Farming and the Healing Arts, the quarterly journal of the Weston A. Price Foundation,
Summer 2014
Este artigo está em:
Amy Berger é a autora e tem esse excelente blog: