CÉU SOMBRIO
LUZES, CARBOS (Insulina sempre elevada) e... CÂNCER!
A gente sabe o que você está
pensando.
Quando os assuntos são obesidade
e diabetes Tipo II, tudo realmente se acumula: excesso de luz é
igual a verão, verão
vem antes do inverno, de modo que vestir uma capa de gordura em função de um
apetite controlado pela luz, que é o que indica a estação do ano, faz sentido.
Se você simplesmente continuar
tendo o comportamento do verão, não importa qual seja a real estação do ano,
porque o seu sistema global de posicionamento é confundido por luzes artificiais
e dias longos, o inevitável diabetes Tipo II parece uma consequência razoável
de se esperar. Mas é quase impossível acreditar que você pode evitar morrer de câncer
fazendo algo extremamente simples: apagando as luzes a noite. Todo mundo nos
Estados Unidos, e numa boa parte do mundo, tem certeza de que o lixo toxico, os
carcinogênicos (agentes químicos causadores de câncer) e a susceptibilidade
genética são as únicas formas pelas quais se pode contrair câncer. E
susceptibilidade genética significa que é culpa sua.
Bem, temos grandes notícias para
você: a ciência e a medicina não entendem mais de câncer do que entendem de
obesidade, diabetes, doenças mentais ou problemas cardíacos.
Imagino que isso seja um choque
para você.
Estamos aqui para lhe dizer que
essas disfunções não estão em seus genes - pelo menos, não da forma que você
acha que estão. Você não é uma vítima de mutações aleatórias a medida que envelhece,
ou porque está exposto diariamente a carcinogênicos comuns. A natureza é bem
mais organizada do que isso. Todo crescimento ou morte celular é controlado
pelas regiões promotoras nos genes. Esses botões genéticos, que são acionados
pelos hormônios, reagem em resposta a pressões ambientais para que você possa
se adaptar continuamente, minuto a minuto ou milênio a milênio.
Os “genes reguladores” envolvidos
no câncer são chamados oncogenes. Todo o sensacionalismo que aparece de tempos em tempos na mídia em
torno de um gene chamado P53, tem a ver apenas com esse gene regulador, que é
ativo em quase todos os tipos de câncer. O P53 está presente em todas as
células, de todo mundo. É um dos genes que controlam o crescimento, a morte ou
e estado neutro para recuperação. As pesquisas médicas decidiram que o responsável
pela maior parte dos tipos de câncer deve ser um gene P53 “com mutação”. As
pesquisas sobre o gene P53 em mutação consomem bilhões de dólares todos os anos
sem resultado algum, da mesma forma que a pesquisa conhecida como BRCA I e II
(sacou? BR = breast, que é seio em inglês, e CA = câncer). Os genes BRCA I e
II, conhecidos como os genes do câncer de mama, também são genes reguladores
comuns nos homens, e realmente nada têm a ver com o fato de se possuir mamas.
Os registros dos epidemiologistas
examinaram a possível mutação do BRCA I em populações de descendentes de judeus
asquenazes em Long Island “que procriam internamente” - onde, em
termos estatísticos, o câncer de mama vai a estratosfera. Suas descobertas
foram divulgadas de forma fragmentada. As recentíssimas notícias, que culparam um
gene pela epidemia de câncer de mama, figuraram em todos os jornais de alcance
nacional. Em função dessa suposta conexão com o “câncer de mama hereditário”, as mulheres judias
no mundo correram para fazer testes genéticos. E, logo em seguida, um número
dessas mulheres tomaram uma decisão típica do pânico: por causa de uma pesquisa
que acreditaram ser correta, elas decidiram permanentemente.
Ou seja: muitas mulheres fizeram
mastectomias profiláticas.
As mulheres vivem tio aterrorizadas
em relação ao câncer de mama, e têm uma fé tão grande na ciência e na medicina,
que centenas delas se automutilaram voluntariamente, acreditando que seu sacrifício
poderia evitar que morressem de câncer.
Como era previsível, pouco mais
de um ano depois, os cientistas começaram a mudar de ideia. E foi apenas uma questão
de tempo até que houvesse uma retratação formal em relação as evidências
apresentadas. No entanto, para aquelas mulheres que agiram sob o impacto de
relatórios confusos, infundados e prematuros, já era tarde demais para mudar de
ideia.
Seus seios já tinham ido embora
para sempre.
Veja como elas estavam
aterrorizadas.
Alguns estudos associaram três
tipos de câncer - de mama, de Colo e de próstata - a obesidade. No entanto, em
1994, um estudo publicado no Journal of
the American Medical Association - admitiu que não há ligação entre a ingestão
de gordura na dieta e o câncer de mama. Bem nos calcanhares daquela retratação
hesitante, o New England Journal of Medicine
“indicou” que, na verdade, o que afeta o potencial de as mulheres contraírem
câncer de mama não é a quantidade de gordura que comem, e sim o excesso de peso
que elas apresentam. Poderíamos considerar essa uma grande pista, se os
pesquisadores entendessem como a gente engorda.
Mas é um começo. Agora, as
autoridades tem condições de reconhecer a obesidade como um sintoma (e não uma
causa) de outra doença. Se existe uma conexão entre a obesidade e o câncer, e a
obesidade é causada diretamente pelos elevados níveis de insulina que resultam
da perda do sono, então a insulina deve estar implicada no aumento da incidência
de câncer Se as dietas ricas em carboidratos são responsáveis pelos níveis de
insulina permanentemente elevados, então o advento da
luz elétrica e dos
alimentos processados deveria corresponder exatamente ao aumento da incidência
de câncer. E corresponde.
Lá se foi a genética...
(extraído do livro: “Apague a
Luz” de T S Willey)
Nenhum comentário:
Postar um comentário